quinta-feira, 17 de junho de 2010

Tradições Mantidas


O "Quipá" é um pequeno chapéu redondo utilizado pelos homens judeus, como símbolo da religião e do "temor a Deus", pois o "talmude", que é uma espécie de texto onde contem leis, éticas e costumes do judaísmo, prega que devemos sempre ter o ”temor a deus” sobre nossas cabeças.

A maioria dos Judeus utiliza o “Quipá” apenas em ocasiões solenes e de devoção, mas alguns ainda o utilizam o dia inteiro.




O “Talit” é geralmente feito de linho, lã ou seda, com as franjas do mesmo material, tem como objetivo ser uma espécie de lembrete visível do dever de observar fielmente todos os 613 mandamentos da “Torá”, e é obrigatório para todos os homens judeus na sinagoga ou no lar, na hora das orações matutinas.







“Bar-Mitzvá” é o momento onde um menino completa a maior idade, ao completar seu décimo terceiro aniversário ele se torna um homem do dever. Desse dia em diante, conforme a tradição judaica, ele é responsável por seus próprios atos e por todos os deveres religiosos de um homem, a partir desse momento ele tem uma conta individual com deus, ou, seja, tudo o que ele faz de bom ou mau, conta créditos para ele mesmo, e não para os pais

No sábado posterior ao seu aniversário, o menino judeu é chamado ao altar da sinagoga para ler a “Torá”.



A “Torá” é o mais reverenciado e sagrado objeto do ritual judaico, o belo rôlo manuscrito dos Cinco Livros de Moisés (a Bíblia, do Gênesis até o Deuteronômio) que se conserva na Arca da Sinagoga.

Uma parte da “Torá” é lida em voz alta todo sábado durante o culto, logo a partir dos Grandes Dias Santos, prosseguindo até o fim do ano judaico, até que tenha sido lida. O fiel mantém-se de pé quando a Torá é retirada da Arca. Um judeu piedoso beija a Torá colocando seu xale de orações sobre o pergaminho (assim os dedos não tocam o rôlo) e erguendo então aos lábios as franjas do xale.




Os “Tefilins” são duas caixinhas de couro, cada uma tem uma tira de couro de animal e dentro contem um pergaminho com os quatro trechos da “Torá". Alguns dizem que ao colocar os tefilins é como se o judeu cuprisse toda a “torá”. O uso dos tefilin é obrigatório para todos os homens adultos judeus desde a época em que celebram o Bar-Mitzvá (13 anos). São colocados antes de iniciar o recitativo das orações matutinas todo dia.


Para ultiliza-la, coloca-se uma caixinha no braço esquerdo para que fique próxima do coração e enrola-se uma das tiras na mão esquerda, e a outra caixinha na testa, entre os olhos, desta maneira >











O "Tamuld" são sessenta e três tratados de assuntos legais, éticos e históricos, escritos pelos antigos rabis. Foi publicado no ano de 499 D.C., nas academias religiosas da Babilônia, onde vivia a maior parte dos judeus daquela época. É uma compilação de leis e de erudição, e durante séculos foi o mais importante compêndio das escolas judias. O Judaísmo ortodoxo baseia suas leis geralmente nas decisões encontradas no “Talmud”.

Parte considerável dessa obra enciclopédica só oferece interesse a estudiosos profundos da lei. Mas o “Talmud” é muito mais do que uma série de tratados legais, Intercalados nas discussões dos eruditos há milhares de parábolas, esboços biográficos, anedotas humorísticas e epigramas que fornecem uma visão íntima da vida judaica nos dias que antecederam e seguiram de perto a destruição do Estado judeu. É um reservatório de sabedoria tão valioso hoje quanto o foi há mil e oitocentos anos.

Os mesmos sábios rabis que nos deram o Talmud, compilaram também o Midrash, coleção de comentários rabínicos sobre os ensinamentos morais da Bíblia, freqüentemente citados em sermões e na literatura judaica. Em torno de cada verso das Escrituras, os eruditos teceram considerações morais, muitas vezes em forma de parábola. Os rabis estudaram a Bíblia com a convicção de que toda a verdade estava encerrada em suas páginas, bastando lê-la para desvendar-lhe o opulento acervo de sabedoria.





A língua hebraica ainda é a principal língua do judaísmo, é sua “Lingua Liturgica” utilizada em Sinagogas, na Leitura da “Torá” mas algumas comunidades judaicas já utilizam outros idiomas cuja origem em sua maioria surgem da mistura do hebraico com idiomas locais.








”Sidur” é o livro de orações judaicas, suas principais orações são: a oração da manhã conhecida como “Shacharit”, a oração da tarde conhecida como “Minchá” e a oração da noite conhecida como “Arbit".













O calendário judaico é baseado no movimento lunar, onde cada mês significa uma lua nova. O primeiro mês do calendário judaico e o mês de Nissan, quando temos a comemoração de Pessach. Entretanto, o ano novo judaico ocorre em Tishrei (quando é acrescentado um número ao ano anterior).

Muitas festividades são baseados neste calendário, como: Rosh Hashaná, Pessach, Shavuót, Yom Kipur e Sucót. As diversas comunidades também seguem datas festivas ou de jejum e oração conforme suas tradições.


Um comentário:

  1. Ao começar a ler este texto pude perceber que ao escrever sobre temor a Deus, não foi observado cuidadosamente um importante detalhe, pois O Deus Único O Senhor, nunca deve ser escrito com inical menúscula, o que ocorreu na sgunda menção Dele, vamos dar-Lhe o devido respeito, pois ha um só Deus e se é Deste que estamos falando devemos dar-Lhe em nossa expressão quando mencionamos a Ele a devida consideração e reverência, não se escreve o nome de uma pessoa com letra menúscula inicial, não se fala no Todo Poderoso com igual ou menas consideração.
    Amo a Israel,sua descendência e semente eleita, o verdadeiro Israelita que é Israel em seu coração, não apenas na circuncisão prepúcio da carne, mas na circuncisão que é do coração e do Espírito, povo que esta em meu coração, atrelado na minha Alma no Meu Espírito e no meu coração, esperem no Senhor oh remanescente Eleito, amado de Deus desde os vossos Pais os Patriarcas, seu Senhor esta vindo em poder e grande glória e ja esta aqqui para fazer brilhar sobre vóz as Suas infalíveis Palavras de promessas.

    Coord.

    Eliseu

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